Confira dicas importantes para não acreditar em mentiras, além de não repassá-las para familiares, amigos e outras pessoas
Várias mensagens falsas circulam pelas redes sociais e Whatsapp espalhando desinformação durante o período de pandemia. Por isso, a população deve estar atenta, tomando alguns cuidados para não acreditar em mentiras, além de não repassá-las para familiares, amigos e outras pessoas.
Na última semana, circulou uma mensagem em todo o país sobre o pagamento de um auxílio gás criado pelo Ministério da Cidadania. O texto dizia que as famílias de baixa renda podiam se cadastrar para receber o benefício de R$70,00 à R$210,00 reais para compra do gás de cozinha e disponibilizava um link para o cadastro. Como a mensagem teve enorme repercussão, o Ministério da Cidadania informou que se tratava de uma mensagem falsa, uma fraude, pois este projeto não existe.
A divulgação de benefícios financeiros, remédios milagrosos, vídeos, imagens, áudios, receitas caseiras, estatísticas alarmantes, enfim, inúmeras questões e assuntos, relacionados à pandemia são disseminados. Infelizmente, pessoas sem conhecimento e qualificação utilizam o Facebook, Instagram, Youtube e Whatsapp para espalhar estas mensagens falsas, que podem ser consideradas crime, passível de punição. Além disso, dificultam o repasse de informações e orientações oficiais pelas autoridades à população.
Se você receber uma mensagem relacionada a um destes assuntos, a recomendação é buscar orientação nos sites oficias das autoridades da área, como a Organização Mundial de Saúde, Ministério da Saúde, além das secretarias estaduais e municipais. Mais uma boa opção para descobrir a veracidade é checar as notícias recebidas em agências especialistas em checagens de informações, como a Lupa, Fake ou Fato, Aos Fatos, e outras.
A quantidade de informações falsas é tão grande na internet que o Ministério da Saúde lançou uma página para desmentir boatos (www.saude.gov.br/fakenews). O site desmente inúmeras mensagens, como orientações dos órgãos que nunca foram dadas, anúncios de vacinas, formas de prevenção que não funcionam (como gargarejo com água morna, sal e vinagre) e alegações sobre o vírus, como o fato de ele morrer em temperaturas partir de 26º.
Como há tantas notícias que circulam, fica difícil saber no que acreditar. Então fique atento para não ser enganado por boatos, afinal uma informação falsa pode colocar em risco a saúde, impactando a sua vida.
Visando esclarecer e orientar as pessoas sobre o assunto, o Comitê Gestor da Internet no Brasil, produziu uma cartilha (https://cartilha.cert.br/fasciculos/boatos/fasciculo-boatos.pdf) para evitar e combater boatos públicos. Segundo a publicação, as fake news apresentam uma série de características. Confira algumas dicas e veja como ter um uso seguro da internet:
– Afirmam não ser notícia falsa;
– Coloca-se como único a revelar uma informação escondida pelos demais veículos;
– Não traz evidências nem embasamento;
– Omite local, data ou até mesmo fonte (principalmente no caso do Whatsapp);
– Pede para ser repassado a um grande número de pessoas e alega consequências trágicas caso a tarefa não seja realizada;
– Possui título bombástico;
– Tem um tom alarmista, com palavras como “cuidado” ou “atenção”;
– Utiliza URL ou até mesmo design gráfico semelhante a veículos conhecidos.
Para obter dados e informações locais sobre a pandemia do novo Coronavírus, acesse a página da Prefeitura de Pinhais (www.pinhais.pr.gov.br). A Secretaria Municipal de Saúde emite diariamente um boletim oficial com os números e casos confirmados, suspeitos e descartados da Covid-19. As informações também são publicadas nas redes sociais oficiais e no site https://coronavirus.pinhais.pr.gov.br/, que contém todas as ações e medidas adotadas pelo município.
Ajude a propagar esta ideia compartilhando este texto. A verdadeira informação e o conhecimento são as melhores armas contra as fake News.